terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Árvore de Natal Ecológica

Li há pouco no Blue Bus:
 
 

Arvores de Natal ecologicamente corretas em Barcelona 

11:04 Em Barcelona foram montadas árvores de Natal ecologicamente corretas. Acendem usando a energia gerada pelas pedaladas nas bicicletas que estao instaladas em frente. Quem passa por ali é convidado a participar contribuindo com um pouco de exercício. A proposito, quem sabe criamos uma energia sustentável pras nossas árvores da Lagoa e do Ibirapuera, por exemplo, no ano que vem, hein? Luciana van Deursen Loew


segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Saiu no Blog da Razão Social

As atitudes dos jornalistas em relação à sustentabilidade em geral são de duas naturezas - ou são adesistas, e endeusam qualquer ação empresarial nesta área, sem nenhum tipo de questionamento crítico, ou são totalmente céticas e não admitem nenhum grau de positividade. Muito louvável o que publicou a jornalista Amélia Gonzalez em seu blog Razão Social, que reproduzo a seguir:
 
"O papel da imprensa

Assessoria de imprensa da Ipiranga liga para passar um release. Quer divulgar que a empresa está construindo no Sul um posto de gasolina ecoeficiente. Com todos os detalhes, tipo lâmpadas econômicas, lixo reciclável, reuso de água etc.

---- Tá, mas a Ipiranga vai se pronunciar sobre a questão do enxofre no diesel? - pergunto eu.

---  Na verdade, a Ipiranga é distribuidora -- disse a assessora.

--- Sim, mas ela faz parte da cadeia produtiva. Pode estar preocupada, discutindo, agregando -- disse eu.

---- Mas o papel dela é só vender -- argumentou.

---- Claro. Se eu lhe der um produto com problemas (uma meia furada, digamos) para você vender para mim, no entanto, tenho certeza de que você vai questionar, não vai querer vender, não é assim?

A assessoria de imprensa da empresa não está de má fé. Ainda há espaço, realmente, para as pessoas aprenderem a lidar com o tema sustentabilidade, fazendo com que ele permeie toda a nossa rotina. Sobretudo nós, jornalistas. Se não acontecer dessa forma, boas iniciativas como esta, de investir num posto que diminua o impacto ambiental, vão parecer simplesmente greenwashing. Não é isso o que se quer."

Criatividade e sustentabilidade no Natal

.

Genial idéia da BBMG, uma agência de comunicação

em sustentabilidade: ao invés de presentes que

trazem junto papéis, fitas, embalagens, sacolas, etc,

eles sugerem cupons para presentear os amigos no Natal.

Valem para o ano inteiro, são criativos e sempre bem-vindos!

Let's Walk and Talk Like Socrates.

Sleep In Honey. I've Got The Baby.

How Fierce Is My Foot Massage?

Light Candle. Dance Slowly.
Hear That? One Hour of Peace and Quiet.

I Will Yawp Your Favorite Poem. Twice.

Ah, Pancakes In Bed.
And Your Superhero Name Is...

Tonight We Make Like Spoons.

Os cupons podem ser baixados no site da agência

http://www.bbmg.com/


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

PETA lança um site de paródia contra peles de animais dirigido à Donna Karan

A ONG PETA, que se posiciona contra o uso de peles animais em roupas, acaba de lançar um site paródia contra Donna Karan, que usaria pele de animais em suas coleções de roupa. O site é DonnaKaranBunnyButcher.com e segundo os seus idealizadores, nele é possível se engajar, ver e compartilhar vídeos, baixar panos de fundo para computadores e manter-se informado sobres os passos da campanha
 

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pedestres geram energia para luzes de natal em Tóquio


Saiu na Revista Sustentabilidade de 16/12/2008, escrita por Dayane Cunha

Um tapete fino que gera eletricidade a partir de pegadas foi instalado na estação de trem Shibuya, em Tóquio, Japão, para aproveitar a energia gerada pelos pedestres quando passam por cima dele.



Segundo o site Digital Word Tokio, uma pessoa pesando 60 kg pode gerar 0.5 Watts com duas pegadas. A energia produzida alimenta luzes natalinas e ficará na estação até o dia 25 de dezembro.


Ação de MRC no Reveillon une Cruzada do Menor e Metrô Rio

Toda a  renda líquida obtida com a venda dos cartões do dia 31/12 do Metrô Rio para o  Réveillon em Copacabana será revertida para a Cruzada do Menor, instituição social sem fins lucrativos que atende centenas de crianças, jovens e idosos diariamente em suas creches e programas.
 
A ação de Marketing Relacionado a Causa (MRC) envolverá apenas a renda líquida (renda bruta menos impostos e custos operacionais) da venda das viagens de ida, que será revertida para o  projeto Plantando o Amanhã, da ONG Cruzada do Menor. A concessionária está fazendo cartões eletrônicos especiais para a ocasião, que o cliente poderá guardar como lembrança, com imagens de crianças, jovens e idosos beneficiados com as ações da instituição.

As vendas dos cartões especiais de Réveillon começaramm na terça-feira (9/12), nas estações Saens Peña, Carioca, Largo do Machado, Botafogo, Siqueira Campos, Pavuna, Nova América/Del Castilho e Estácio, nos seguintes dias e horários: de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e aos sábados e domingos, das 9h às 18h.  Quem fizer a compra antecipada do cartão de ida e volta ganha desconto na viagem dupla (R$ 4,50).  O cartão apenas de ida ou de volta vai custar R$ 2,60. De 25 a 31 de dezembro, a venda será feita somente nas estações Largo do Machado, Botafogo, Carioca e Estácio. Dia 31, a venda é encerrada às 18h. Cada passageiro poderá comprar  até 10 cartões por vez.
Para mais informações, acesse o site : www.metrorio.com.br

Para conhecer o trabalho da Cruzada do Menor, acesse: www.cruzadadomenor.org.br

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PORTAL SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS ENTRA NO AR





Nesta segunda-feira 1, quando teve início em Poznan, na Polônia, a 14ª Conferência das Partes (COP-14) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), entrou no ar o portal http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/, destinado exclusivamente ao tema das mudanças climáticas. A iniciativa é da Embaixada do Reino Unido no Brasil, do Conselho Britânico e da Agência de Notícia dos Direitos da Infância – ANDI.


De acordo com a Andi, o portal vem enriquecer e facilitar a cobertura do tema pela imprensa, assim como a realização de pesquisas e trabalhos tanto acadêmicos quanto de outros níveis de ensino. Trata o assunto 'mudanças climáticas' de forma clara, acessível e abrangente. Oferece informações e reflexões contextualizadas, de maneira que o fenômeno apresente-se como de fato é: uma questão transversal, ou seja, que afeta todos os setores da sociedade. Para isso, conta com recursos extras, como vídeos, gravações de depoimentos, fotografias, entrevistas e artigos livres de copyright, desde que citadas as fontes. Especialmente aos jornalistas, devem interessar o glossário de termos da área e, sobretudo, o banco de pautas.


Alguns exemplos do vasto cardápio do portal:



  • Conceitos e definições.

  • A agenda do clima.

  • Busca de alternativas.

  • Ciência do clima.

  • Causas, impactos, soluções.

  • Críticas e contrapontos.

  • Políticas públicas.

  • Clima e imprensa.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Bibliografia em RSE

Recebi o email abaixo pedindo indicação de bibliografia. Na verdade, estou devendo há tempos inserir aqui uma listagem de livros sobre responsabilidade social. Aproveitando, então, a oportunidade, vou sugerir alguns títulos:

Boa Tarde Profa Lucia,
 
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer sua iniciativa em publicar o blog, local onde pude dar uma boa
navegada e aprender mais sobre RASC.
 
Estou fazendo meu Mestrado em Comunicação e pretendo desenvolver meu projeto tratando da VALE.
Os projetos de Rasc e como eles são apresentados aos steakholders.
A sra teria alguma sugestão de autores ou artigos onde eu poderia me aprofundar ?
 
Muito obrigado !
 
Luis Otavio Salvador
 
Luis, acho que algumas boas leituras são:
 

ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo, Editora Saraiva, 2.002.

Beghin, Nathalie. A Filantropia Empresarial. Cortex Editora

 

BICALHO, Aline et al. Responsabilidade Social das Empresas e Comunicação. Responsabilidade social das empresas. São Paulo: Peirópolis, 2003.

COSTA, Sandra Mara e outros (org). Investimento Social na Idade Mídia: discurso e imagem da iniciativa privada na imprensa brasileira. São Paulo, GIFE/ANDI, s/d.

FALCONER, Andres Pablo e VILELA, Roberto.
Recursos privados para fins públicos: as grantmakers brasileiras. São Paulo, Peirópolis/GIFE, 2.001.

 

FERNANDES, Rubem César. Privado porém público. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.


Garcia, Joana. O Negócio do Social. Jorge Zahar Editora, 2004.

INSTITUTO ETHOS. Guia de elaboração de relatório e balanço anual de responsabilidade social empresarial, versão 2.001. São Paulo, 2.001.

INSTITUTO ETHOS.
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, versão 2.001.
São Paulo, 2.001.

INSTITUTO ETHOS.
Responsabilidade Social das Empresas "Percepção do consumidor brasileiro" Pesquisa 2001.
São Paulo, 2.001.

INSTITUTO ETHOS.
Responsabilidade Social nas Empresas .Primeiros Passos.
São Paulo, 1.998.

INSTITUTO ETHOS.
Como as empresas podem (e devem) valorizar a diversidade.
São Paulo, 2.000.

INSTITUTO ETHOS.
O que as empresas podem fazer pela reabilitação do preso. São Paulo, 2.001.

 

Karkotli, Filson e Aragão, Sueli Duarte. Responsabilidade social - uma contribuição à gestão transformadora das organizações. Petrópolis. Vozes, 2005.

 Karkotli, Gilson. Responsabilidade social. Petrópolis, Vozes: 2006.

 

KOTLER, Philip; ROBERTO, Eduardo L. Marketing social: estratégias para alterar o comportamento público.

São Paulo: campus, 1992.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

KOTLER, Philip. Marketing para organizações que não visam lucro. São Paulo: Atlas, 1978.


LEISINGER, Klaus M. e SCHMITT, Karin.
Ética empresarial: responsabilidade global e gerenciamento moderno. Petrópolis/RJ,
Editora Vozes, 2.001

MATTAR, Hélio.
Reflexão: os novos desafios da responsabilidade social empresarial.
São Paulo, Instituto Ethos, 2.001.

MELO NETO, Francisco P. e FRÓES, César.
Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro.
Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 2.001.

MELO NETO, Francisco Paulo de e FROES, César.
Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial.

Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 1.999.

Miranda, Gabriela de Paula Cidade. Responsabilidade Social Corporativa e Marketing Social: Reflexão para um Novo Tempo. Responsabilidade Social das Empresas. São Paulo: Peirópolis, 2003

NALINI, José Renato. Ética e meio ambiente. São Paulo, Millenium, 2.001.

Oliveira, Franciara Maria de. Estratégias de responsabilidade social corporativa: um estudo de caso sobre os 231 casos concretos do Instituto Ethos. Disponível em www.uniethos.org.br/_uniethos/documents/EStratégiasDeRSE.pdf 

PELIANO, Anna Maria (coord.) e BEGHIN, Natalie.
A iniciativa privada e o espírito público: a ação social das empresas do sudeste brasileiro. Brasília, IPEA, 2.000.

SINA, Amália e Souza, Paulo de.
Marketing Social - uma oportunidade para atuar e contribuir socialmente no Terceiro Setor.
São Paulo, Crescente Editorial, 1.999.

THOMPSON, Marjorie e PRINGLE, Hamish.
Marketing Social. Marketing para causas sociais e a construção das marcas.
S&atil´e;o Paulo, Makron Books, 2.000.

Weinreich, Nedra Kline. Hands-on Social Marketing:
a step-by-step guide. EUA, Sage Publications, 1.999.


Terceiro Setor

ABONG. As ONGs e a Realidade Brasileira . A Questão do Estado. São Paulo, junho 1955.

ABONG. As ONGs e a Realidade Brasileira . Perspectiva de Parceria com a Cooperação Internacional.
São Paulo, agosto 1995.

BARBOSA, Maria Nazaré Lins e OLIVEIRA, Carolina Felippe de. Manual de ONGs: Guia prático de orientação jurídica. Rio de Janeiro, FGV Editora, 2.001.

CABRAL, Adilson. Rompendo fronteiras: a comunicação das ONGs no Brasil. Rio de Janeiro, Achiamé, 1996.

FALCONER, Andres Pablo e VILELA, Roberto. Recursos privados para fins públicos: as grantmakers brasileiras. São Paulo, Peirópolis/GIFE, 2.001.

GOHN, Maria da Glória. Mídia, Terceiro Setor e MST: impactos sobre o futuro das cidades e do campo. Petrópolis/RJ, Editora Vozes, 2.000.

IOSCHPE, Evelyn Berg. 3º Setor. Desenvolvimento Social Sustentado. 2a edição. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 2.000.

MELO NETO, Francisco Paulo de e FROES, César. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial.
Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 1.999.

MELO NETO, Francisco P. e FRÓES, César. Gestão da responsabilidade social corporativa: o caso brasileiro. Rio de Janeiro, Qualitymark Editora, 2.001.

MENEGHETTI, Sylvia Bojunga. Comunicação e Marketing: fazendo a diferença no dia-a-dia de organizações
da sociedade civil. São Paulo, Global, 2.001.

SINA, Amália e Souza, Paulo Sérgio Baptista de. Marketing Social. Uma oportunidade para atuar e contribuir socialmente no Terceiro Setor. São Paulo, Crescente Editorial, 1999.

 

Zaccharia, Rosana Borges. O diálogo da empresa" socialmente responsável" mediado pela propaganda. Revista Digital Comunicação e Estratégia, volume1, número1, outubro de 2004, disponível em http://www.comunicacaoempresarial.com.br/rev1artigorosanazaccaria.htm.

 

Panorama da sustentabilidade do setor de telecom


PROGRAMA IV TELECOM SOCIAL*

*Seminário Panorama de Sustentabilidade Telecom 2008*

*FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS – UNIDADE CANDELÁRIA*

*Rua da Candelária, 6 -  Centro*

*Rio de Janeiro – 15 de dezembro de 2008 – de 9h às 12h30*

Programação*

*9 hs - Abertura Oficial

Apresentação dos objetivos do Programa Telecom Social

Roberto Aroso, Presidente da Telecom – Associação Brasileira das
Telecomunicações

Julio Uchôa, Coordenador do Projeto Telecom Social

Carlos Alberto Muniz, Vice-prefeito eleito e futuro Secretário Municipal de
Meio Ambiente do Rio de Janeiro

9:30 h

Apresentação do histórico do Balanço Social e Panorama de Sustentabilidade
do Setor Telecom 2008

Rita Afonso, Consultora do Programa Telecom Social, Professora da
Universidade Candido Mendes, Pesquisadora do Laboratório de Tecnologia e
Desenvolvimento Social do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ



9:45 h

Compromisso Setorial - Sustentabilidade nas Empresas

Instituto Embratel - Luiz Bressan, Diretor Geral

Instituto Oi Futuro – Maria Arlete Gonçalves, Diretora de Cultura

TIM - Glória Rubião, Gerente de Sustentabilidade



10:45 h

O desafio empresarial da Sustentabilidade

Roberta Simonetti, Coordenadora do Programa Sustentabilidade Empresarial, do
Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-EAESP, e Coordenadora Executiva
do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa (ISE).

Susana Feichas, Mestre em Ciência Ambiental pela Universidade Federal
Fluminense e Coordenadora de Cursos de Pós-Graduação em Gestão
Socioambiental da FGV.

Professor Antônio Freitas, PhD, Diretor Executivo da FGV – IDE - Instituto
de Desenvolvimento Educacional e Diretor do Centro de Qualidade e
Inteligência de Negócios.

Mediadora: Rita Afonso



12:00 h

 Debate com o Público



12:30

Comissão de Sustentabilidade - Agenda Social 2009

Pauta para o Programa Telecom 2009 - Cleofas Uchôa, Consultor

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Petrobras continua liderando ranking de Responsabilidade Social

Pesquisa revela opinião dos consumidores sobre atuação das companhias em sustentabilidade. Petrobrás é considerada a melhor pelo 3º ano consecutivo.

A Market Analysis, instituto de pesquisa de mercado e opinião pública, apresenta os resultados do levantamento que aponta as dez melhores e piores companhias em Responsabilidade Social atuantes no país. Entre as mais bem avaliadas estão Petrobrás (19,8%), Coca-Cola (4,8%) e Vale do Rio Doce (3,8%). Bradesco, Votorantim, Natura, Fiat, Sadia e Azaléia também compõem este grupo. Os dados fazem parte do Monitor de Responsabilidade Social 2008, estudo realizado anualmente pela empresa no Brasil.

Entre as empresas classificadas negativamente, a Parmalat lidera com 10,6%, seguida pela Souza Cruz (5,8%) e Telemar (5,3%). Mac Donald´s, Telefônica, Petrobrás, Vale do Rio Doce e AE Cedae dividem o 4º lugar (1,9%) do ranking. Para traçar os resultados o instituto ouviu 805 pessoas nas principais capitais brasileiras.

Segundo Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, o estudo reforça a preocupação dos brasileiros com o tema e a atenção dada aos fatores que envolvam o ramo de atuação das empresas. Tanto a Petrobrás como a Vale do Rio Doce são citadas nos rankings de melhores e piores. "Esta duplicidade reflete tanto a aceitação dos investimentos massivos em ações sociais e de marketing, tidos como muito relevantes por alguns consumidores, como também a percepção crítica de outros consumidores sobre a natureza intrinsecamente questionável dos negócios destas empresas, ligados à poluição e deteriorização do meio ambiente", alerta Echegaray.

Outro exemplo que clareia esta percepção é a posição da Parmalat, que atualmente ocupa o topo do ranking das piores empresas em responsabilidade social. A empresa teve sua imagem abalada após a denúncia sobre o uso de soda cáustica no leite fornecido por algumas cooperativas, no segundo semestre de 2007, evidenciando a preocupação e atenção do brasileiro quanto à maneira como são tratados os negócios das empresas.

"A maior atenção da mídia, não apenas na maneira como as empresas distribuem parte dos seus ganhos, mas também como elas geram suas receitas torna o consumidor brasileiro cada vez mais atento e exigente diante do mundo corporativo", aponta Echegaray. "Ele reage rapidamente às informações que circulam sobre as empresas e - neste sentido - reputação e valor de mercado das empresas podem crescer rapidamente, como cair no abismo com a mesma velocidade", conclui.

Para ver o ranking completo, acesse:
http://www.s2.com.br/s2arquivos/477/multimidia/255Multi.pdf.


Monitor de Responsabilidade Social 2008: pesquisa sobre reputação das empresas realizada anualmente pela Market Analysis Brasil. Foram entrevistados 805 adultos (18-69 anos), nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília. As entrevistas foram realizadas em novembro e dezembro de 2007, no domicílio do entrevistado. A margem de erro é de aproximadamente 3,4%.


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Lucia Santa Cruz
luciasantacruz@gmail.com
skype: lsantacruz

Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e seu compromisso com o meio ambiente.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Em debate a importância do rádio para o controle social

A imprensa tem um papel social?
Como um jornalista pode mobilizar a sociedade civil?
O rádio pode colaborar para que os cidadãos tomem consciência de seus
direitos?

Essas e outras questões serão debatidas na mesa redonda "A importância
do Rádio para o Controle Social", que será promovida pela organização
não-governamental Ação Fome Zero, em parceria com a empresa de
comunicação popular Oboré, no dia 15 de julho (terça-feira), às
15h30mim.

A mesa redonda contará com a participação de Ana Luisa Zaniboni Gomes,
diretora da Oboré, Marco Aurélio de Carvalho, apresentador do programa
Quintal da Globo, da Rádio Globo e Fatima Menezes, diretora da ONG Ação
Fome Zero. E para mediar o debate a convidada é Roseli Tardeli, da
Agência de Notícias da AIDS. Serão discutidos temas relacionados ao
fortalecimento do controle social e à importância do rádio e do
radialista na mobilização da sociedade civil.

Após o debate, haverá o lançamento da série radiofônica "Vamos cuidar da
merenda escolar", idealizada e produzida pela parceria entre Ação Fome
Zero e Oboré.

Ao final, será oferecido um lanche da tarde.

O evento é gratuito e aberto à participação de todos. Os interessados
devem confirmar presença (nome, RG e instituição) pelo telefone (11)
3120-2600 ou pelo e-mail <mailto:luiza.teixeira@acaofomezero.org.br>
luiza.teixeira@acaofomezero.org.br até o dia 10/07 (quinta-feira). As
vagas são limitadas!

O quê? Mesa Redonda "A Importância do Rádio para o Controle Social" e
lançamento da série radiofônica "Vamos Cuidar da Merenda Escolar"
Quando? 15 de julho de 2008 (terça-feira), das 15h30min às 18h
Onde? Auditório Fernando Pessoa - Escola de Negócios Trevisan - Rua Bela
Cintra, 934, Cerqueira César

terça-feira, 17 de junho de 2008

Painel sobre Sustentabilidade e Comunicação


O Grupo Multidisciplinar de Gestão Ambiental prepara a realização do seu 2º painel temático, abordando o tema Sustentabilidade e Comunicação.
O evento está marcado para o próximo dia 26/6, das 9h às 12h, em São Paulo, com entrada gratuita e vagas limitadas.
O objetivo é discutir as mudanças e os impactos da sustentabilidade nos negócios e na forma de comunicação das empresas com seus públicos de interesse.
O encontro é voltado aos profissionais atuantes em marketing e comunicação, assim como gestores, empreendedores e lideranças empresariais.
Entre os expositores está Pablo Barros, Mestre em Comunicação Social - Université Sorbonne Nouvelle, e Coordenador de Comunicação CEBDS.
Leda Matayoshi, Doutora em Ciências da Comunicação (ECA/USP) e Luci Ferraz, Mestre em Ciências da Comunicação (ECA/USP), também já confirmaram presença.
O local é o Auditório da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Rua Bela Cintra, 1032 – Cerqueira Cesar – São Paulo/SP)
Inscrições, www.maisprojetos.com.br/agenda.php?pag=painel

domingo, 25 de maio de 2008

Depois do vídeo do Greenpeace, Unilever assume compromissos

A Unilever, um dos maiores consumidores de óleo de palma, anunciou que irá adotar uma moratória sobre o produto relacionado ao desmatamento na Indonésia, e se compromete a utilizar apenas óleo de palma totalmente rastreável por volta de 2015. 

A empresa, que fez o anúncio em um encontro organizado pela Business in the Community, utiliza o material em muitos dos seus produtos e fez algumas tentativas de trazer sustentabilidade ao óleo de palma ao longo dos últimos anos.

O CEO da Unilever, Patrick Cescau, afirmou que a empresa se concentrará em seus fornecedores, levando-os acertificar o óleo de palma de suas próprias plantações, assim como o produto que compram de outros produtores.

A campanha do Greenpeace contra o desmatamento das florestas da Indonésia para extração de óleo de palma em produtos da marca Dove incluiu um vídeo, que circula pelo You Tube, e ações de impacto, como ativistas vestidos de orangotandos escalando o edifício onde fica a sede da empresa em Londres.
 
Armas midiáticas para enfrentar uma indústria que se projeta na mídia e no conceito de beleza.

Empresas se preocupam mais com o consumidor consciente

O consumidor consciente, questionador e preocupado com o impacto sócio-ambiental dos negócios das empresas ´tornou-se uma potencial ameaça para o mundo corporativo. A conclusão vem de uma pesquisa conduzida pela consultoria Ernst&Young, intitulada "Riscos Estratégicos aos Negócios - 2008 - Os Dez Maiores Riscos às Empresas", que ouviu 70 especialistas pelo mundo, que analisaram 12 setores da economia.

Embora o estudo seja abrangente, apontando também riscos regulatórios – mudanças na legislação --, choques financeiros, mercados emergentes etc, a questão do consumo consciente aparece na nona posição na média dos maiores impactos.
 
Este fato está acendendo a luz amarela em muitas indústrias, levando-as a rever seus processos e a mudar condutas (veja nota abaixo, sobre Coca-Cola e Pepsi que decidiram não mais fazer propaganda para menores de 12 anos, prevenindo-se contra reações contrárias a seus produtos).
 
Mas os consumidores parecem, de um modo geral, não estarem tão atentos assim à questão, como apontou um dos últimos levantamentos disponíveis, o Responsabilidade Social das Empresas - Percepção do Consumidor Brasileiro, divulgado pelos institutos Akatu e Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em parceria com Market Analysis Brasil. O relatório reúne sistematicamente dados coletados desde 2000 e aponta para a linha evolutiva da relação Consumo X Responsabilidade. Mas ao mesmo tempo mostra contradições e uma queda na expectativa sobre o papel das grandes empresas em relação às questões sociais.
 
Cerca de 77% dos respondentes têm interesse em conhecer as ações socioambientais empresariais. O índice revela estabilidade se comparado aos dados registrados nos levantamentos anteriores (2004 - 72%; 2005 - 78%; 2006 - 75%). Por outro lado, houve uma retração nas expectativas sobre o papel extra-econômico das grandes empresas, tendo passado de 64%, para 51%, em 2007.

Outro dado curioso é o de merecimento: embora 75% dos entrevistados concordem com a idéia de que tem o poder "para interferir na maneira como uma empresa atua de forma responsável", mais de 70% deles não pensaram em premiar ou efetivamente premiaram as companhias socialmente responsáveis, comprando produtos ou falando bem dessas empresas. Menos de 30% consideraram a hipótese de punir ou efetivamente puniram.

sábado, 24 de maio de 2008

Ethos vai debater Mídia e Desenvolvimento Sustentável

Qual o papel da mídia no desenvolvimento sustentável é o principal assunto do evento que o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, por meio da Rede Ethos de Jornalistas, organiza nesta terça, 27. DEBATE RSE NA MÍDIA: A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA MÍDIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA SOCIEDADE, às 15h, no Grande Auditório do Palácio de Convenções do Parque Anhembi (SP), faz parte da programação da décima edição da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social 2008 e vai contar com os seguintes debatedores:
• Ignácio Ramonet – Diretor do Le Monde Diplomatique
• Ingrid Bejerman – Professora de jornalismo da Concordia University
• Julio Moreno – Diretor de jornalismo da TV Cultura
• Pollyana Ferrari – Professora de jornalismo e multimeios da PUC/SP
• Paulo Itacarambi – Vice-presidente do Instituto Ethos
• Ricardo Young – Presidente do Instituto Ethos
A mediação ficará a cargo de Paulo Nassar – Diretor-Geral da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje ) e Professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.

Fim da propaganda das colas para crianças?

Saiu no site da revista Imprensa, no dia 21 de maio: Coca-Cola e Pepsi anunciaram que vão parar de fazer propaganda dirigida para crianças menores de 12 horas. O prazo previsto é o final deste ano. O motivo, segundo a revista, com informações da Agência Ansalatina, é a preocupação que os fabricantes vêm sentindo com a integridade da marca e com a possibilidade de sofrer processos de demonização, como acontece com as empresas de tabaco. Uma das respostas a este temor seria justamente um novo código de conduta, que deverá ser apresentado ainda em maio na assembléia anual da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça.
 
Para mais informações, clique aqui.
--
Lucia Santa Cruz
luciasantacruz@gmail.com
skype: lsantacruz

Antes de imprimir, pense em sua responsabilidade e seu compromisso com o meio ambiente.

Contextualização das notícias permanece como desafio

Uma entrevista muito interessante com um diretor de agência voltada para a comunicação da sustentabilidade pode ser lida aqui. O entrevistado fala sobre o papel das estratégias de comunicação para a construção de processos de desenvolvimento sustentáveis e aponta a ética e a contextualização das notícias como desafios para a comunicação socioambiental no Brasil.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Reciclagem - dicas úteis

Será que isso vai para a reciclagem?

CDs, clipes, embalagens de creme dental, ... ainda são muitas as dúvidas das pessoas na hora de separar o lixo para reciclagem. Uma reportagem bem didática do site do Instituto Akatu explica em detalhes. "Na dúvida sobre um material, envie para reciclagem", afirma Patrícia Leme, educadora do USP Recicle, mesmo correndo o risco de uma parte desse material acabar mesmo no lixo comum.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

UFRJ abre inscrições para MBE em Economia e Gestão da Sustentabilidade

O Instituto de Economia abre vagas para MBE em Economia e Gestão da Sustentabilidade .

O curso é dirigido a profissionais, com diploma universitário, que ocupam ou aspiram ocupar cargos de gestores em nível de diretoria, assessoria e gerência em organizações privadas e públicas que queiram desenvolver projetos e programas de responsabilidade social e ambiental.

Período de Realização: agosto de 2008 a agosto de 2009, às terças e quintas feiras, das 18:30 às 21:30.

Investimento: R$ 12.000,00 à prazo, em 14 parcelas de R$ 858,00.

ou 2 parcelas semestrais de R$ 1.500,00 e 12 parcelas de R$ 643,00

à Vista: 10% de desconto.

Local: Campus da Urca, RJ.

Outras informações: email egs@ie.ufrj.br

Conteúdo:

. Globalização e ética nas empresas

. Conceitos e Prática de Sustentabilidade

. Questão Ambiental no Brasil

. Questão Social no Brasil

. Dimensões da Responsabilidade Social

. Dimensões da Responsabilidade Ambiental

. Ética e Governança Corporativa

. Elaboração e Implantação de Programas de Responsabilidade Ambiental Corporativa

. Gestão de Riscos Socioambientais

. Eco-eficiência, Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade

. Economia do Meio Ambiente

. Mecanismos do Desenvolvimento Limpo

. Elaboração e Implantação de Programas de Responsabilidade Social Corporativa

. Elaboração e Análise de Projetos Comunitários e Gestão de Conflitos

. Comunicação para a Responsabilidade Social e Ambiental

. Legislação Socioambiental e Licenciamento Ambiental

. Indicadores de Sustentabilidade

PROFESSORES:

DALIA MAIMON - Professor titular

ANALICE ARAUJO DA SILVA- Pesquisador

ARY BARRADAS- Professor adjunto

ARACÉLI CRISTINA S. FERREIRA- Professor titular

CLAUDIA RIBEIRO PFEIFFER- Professora adjunto

EURÍDICE MAMEDE-Professora UFRJ

EDSON PETERLI GUIMARÃES- PROFESSOR ADJUNTO

JOÃO SUCUPIRA- Diretor do IBASE

JOSÉ RICARDO MAIA DE SIQUEIRA- Professor Adjunto UFRJ

LUDMILA ANTUNES- Pesquisadora Associada

MARIA CRISTINA SALOMÃO- Professora Aposentada UFRJ

MARIA LÚCIA TEIXEIRA WERNECK VIANA- Professora Adjunta UFRJ

LÚCIA SANTA CRUZ- Professora Substituta UFRJ

MARCELO PAIXÃO - Professor Adjunto UFRJ

Maria da Graca Derengowski Fonseca- Professora Adjunta

TELMA MALHEIROS- Procuradora Federal do IBAMA

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Palestra gratuita de captação de recursos em Guarulhos

Introdução à captação de recursos é o tema da palestra gratuita que o NAPP - Núcleo de Atividades, Pesquisas e Projetos do Terceiro Setor do Projeto FAHOG, em parceria com Colégio Marconi, vai promover no próximo dia 19, em Guarulhos, das 15 às 17 h.

O Colégio está localizado à Rua João Romano, 14 – Vila Flórida e os telefones para inscrições são (11) 6404-2188 ramal 25 ou 11 83107960. www.colegiomarconi.com.br

O NAPP também promove cursos de extensão

Tema: Elaboração de Projetos Sociais I – T01

Professor: André Luiz

Data: 13/05 – Terça-feira

Horário: 08h às 17h

Carga Horária: 8 horas + 4 horas de atividades complementar

Investimento R$ 50,00 a vista – desconto de 75% - Valor normal R$ 250,00

Tema: Elaboração de Projetos Sociais I – T02

Professor: André Luiz

Data: 16/05 – sexta-feira

Horário: 08h às 17h

Carga Horária: 8 horas

Investimento R$ 50,00 a vista – desconto de 75% - Valor normal R$ 250,00

Fórum do 3º Setor e Responsabilidade Social

Tema: Qualidade dos serviços no Terceiro Setor

Data: 27/05 – última terça-feira do mês

Horário: 15h às 17h

Carga Horária: 2 horas

Investimento: Gratuito

terça-feira, 6 de maio de 2008

República do Congo terá rede de RSE

Quinze empresas reunidas na República Democrática do Congo decidiram criar uma rede empresarial de responsabilidade social no país para apoiar a reconstrução do país após a guerra civil.

A reunião foi convocada pela Agência Alemã de Desenvolvimento, GTZ, com o apoio da empresa de tecnologia alemã SAP, e a parceria do International Business Leaders Forum (IBLF), uma entidade empresarial.

Este grupo será terá como facilitadores o IBLF e o Business Action for Africa, uma coalisão internacional de empresas comprometidas em acabar com a pobreza na Africa. Haverá ainad um grupo de suporte de empresas sul africanas de Johannesburg.

 

O encontro em Kinshasa contou com a participação de representantes das indústrias de mineração, telecomunicaçoes, bancárias, alimentos e bebidas, tabaco e florestais, além de integrantes do governo da República Democrática do Congo e da sociedade civil local.

 

Lista de organizações participantes:
Governo
Ministère de l'Economie Nationale et du Commerce
Ministère de l'Industrie et des PMEs

Indústria
Anglo Gold Ashanti
Anvil Mining Services
Bralima
British American Tobacco Congo
Celtel Congo (RDC)
Citigroup Congo
De Beers Group
DELOITTE
RDC Cobre e Cobalto Projeto (DCP)
Fédération des Industries du Bois en RDC (FIB)
Vodacom Congo (RDC)

Sociedade Civil
Centre d'Etudes pour l'Ação Sociale (Cepas)
Service de renforcement des capacités des appuis à la base en Afrique Centrale (SERACOP)

Parceiros
Cooperação Técnica Alemã (GTZ)
International Business Leaders Forum (IBLF)

 

Rumo a um jornalismo simplista, simplificado e simplificador

Para quem estuda o Jornalismo, vale a pena dar uma lida no texto do Ignácio Ramonet que foi publicado no dia 12 de abril no site da Agência Carta Maior. Entre outras coisas, Ramonet comenta como o jornalismo vem se especializando em fornecer informações que cada vez menos convidam à reflexão. Num rápido resumo, seu texto diz:
 
Cada vez mais o discurso, a mensagem jornalística, é mais simples, mais básica. Uma mensagem simples quer dizer que utilizará muito poucas palavras, um número de palavras muito limitado.
A informação deve ser consumida rapidamente, quer dizer que seja qual for o valor da informação se tentará passá-la em um espaço muito curto. 
Estas informações de palavras simples, maniqueísta e rápidas buscam suscitar emoções.
Ou seja, do que se trata, na verdade, é de construir informações que sejam simples, rápidas e divertidas. Concluindo: um discurso infantilizante.
 
A íntegra do artigo está em http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=14925. A leitura convida à refletir sobre como a mídia trata da pauta da RSE. Especialmente nos casos dos programas de televisão, parece muito evidente que as informações são apresentadas de maneira simples, rápida, divertida - e ainda, por se tratar de meio televisivo, com forte apelo estético. Frente à este panorama, é possível ter uma visão crítica, construir um argumento contrário à responsabilidade social empresarial ou somos automaticamente conduzidos à louvação?

Colgate-Palmolive divulga relatório de sustentabilidade

Respecting The World Around Us: Living Our Values for Sustainability (Respeitando o mundo à nossa volta: vivendo nossos valores para a sustentabilidade) é o ítulo do relatório de sustentabilidade que a Colgate-Palmolive acaba de publicar online

O relatório analisa as suas realizações e desafios em matéria de responsabilidade social das empresas sob o enfoque de Pessoas, Desempenho e Planeta.

O relatório detalha o compromisso de longa data da Colgate com a sustentabilidade e responsabilidade social, incluindo detalhes de como:

·         A empresa superou suas metas ambientais globais sobre a utilização da energia e águas residuais e fixou metas para reduzir as suas emissões de gases de estufa global.

·         Tem sido reconhecida como líder em governança corporativa pela entidade GovernanceMetrics Internacional.

·         Atingiu 500 milhões de crianças através dos seus Bright Smiles, Bright Futures programa, uma iniciativa de saúde oral.

·         Reduziu em 94% sua taxa de acidentes total desde 1990.

·         Ofereceu mais de 150 cursos em 25 línguas para seus funcionários.

O relatório também aborda os desafios para o futuro, e descreve as metas e estratégias da empresa para melhorar continuamente o seu compromisso com a sustentabilidade.

A íntegra do relatório está no endereço  www.colgate.com/sustainability .

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Catálogo online permite escolher produtos sustentáveis

Do site do Instituto Ethos, chega uma notícia muito interessante:
 
O consumidor consciente, seja ele um indivíduo ou um comprador governamental ou corporativo, precisa acima de tudo de informação. O Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis, desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVCes), é uma ferramenta para que esse consumidor conheça produtos socialmente e ambientalmente responsáveis disponíveis no mercado.

O catálogo apresenta os produtos divididos em várias categorias, como veículos, pneus, móveis, alimentos, artigos de escritório, suplementos agrícolas e equipamentos de refrigeração. Alguns dos critérios usados para selecionar os produtos, segundo informações do próprio site, são: uso de combustível renovável, eficiência energética, destinação final ambientalmente adequada, redução do consumo de água, redução ou eliminação de materiais tóxicos, produtos orgânicos ou originários de manejo florestal.

Veja aqui o Catálogo de Produtos e Serviços Sustentáveis.

Curso de Introdução à Coleta Seletiva Solidária no Rio de Janeiro

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Apresentar e discutir a importância sócio-ambiental da coleta seletiva de materiais recicláveis com a inclusão dos catadores é o objetivo do Curso de Extensão Introdução à Coleta Seletiva Solidária, promovido pela Escola de Química da UFRJ.
O curso, que acontece nos dias 17 e 31 de maio de 2008, das 9 às 18h, pretende ainda qualificar os apoiadores em relação a:
* Diferentes formas de implantação da coleta seletiva solidária;
* Aspectos econômicos e sociais relacionado ao mercado de reciclagem;
* Formação de cooperativa e programa de apoio;
* Marco legal da cadeia produtiva da reciclagem;
* Ferramentas de moderação no apoio à formação dos grupos autogestionários.
PÚBLICO ALVO: Interessados em conhecer e apoiar programas de coleta seletiva solidária, Apoiadores de programas de coleta seletiva solidária que desejem se qualificar, Consultores socioambientais, Educadores ambientais, Atores da responsabilidade social corporativa, Formadores de opinião, estudantes e ONG's.
LOCAL: Espaço cedido pela FESP (Fundação Escola de Serviço Público do Estado do Rio de Janeiro), Av Carlos Peixoto, 54, sala 507, em frente ao Shopping Rio Sul - Botafogo
FORMA DE PAGAMENTO: A taxa de inscrição é de R$ 300,00. Inclui material didático, lanches e certificado da UFRJ como curso de Extensão. Solicitamos a todos os participantes que tragam seu copo ou caneca reutilizável.
PROCEDIMENTO PARA INSCRIÇÃO:
1. Depositar a taxa de inscrição no Banco do Brasil (001), agência 0287-9, conta corrente nº7333-4 com o código identificador 0568-1 (o favorecido é a Fundação Universitária José Bonifácio/CNPJ 42.429.480/0001-50).
2. Enviar, através de fax nº (21) 2562-7567, o comprovante de depósito identificado com os seguintes dados: Nome completo, telefone de contato e endereço eletrônico.
3. Trazer, no 1º dia de aula, o comprovante do depósito original para trocar pelo recibo da FUJB.
Informações Adicionais: Bloco E, Sala I-221. Cidade Universitária - Ilha do Fundão CEP: 21949-900 - Rio de Janeiro - RJ Tel (21) 2562-7041;

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Ignácio Ramonet no Brasil

Diretor do Le Monde Diplomatique, o jornalista Ignácio Ramonet vem ao Brasil para discutir a responsabilidade social da mídia para o desenvolvimento sustentável da sociedade, na terceira edição do Debate RSE na Mídia, promovido pela Rede Ethos de Jornalistas. O evento integra a programação da Conferência Internacional Empresas e Responsabilidade Social 2008 (www.ethos.org.br/ci2008).

Le Monde Diplomatique é um periódico francês de informação e opinião, fundado em maio de 1954 por Hubert Beuve-Méry, jornalista francês que também fundou o jornal Le Monde em 1944, juntamente com François Honti, um antigo diplomata de origem húngara.

Inicialmente o Diplô, como é conhecido popularmente na França, era um suplemento de jornal francês Le Monde, destinado aos círculos diplomáticos e às grandes organizações internacionais. Progressivamente, foi ganhando autonomia até se tornar uma empresa subsidiária do grupo Le Monde. Hoje é publicado em 23 idiomas e mais de 34 países, incluindo o Brasil. Le Monde Diplomatique Brasil é uma iniciativa conjunta do Instituto Paulo Freire e Instituto Pólis. Cabe ao Instituto Paulo Freire a responsabilidade pela edição eletrônica e ao Instituto Pólis, a edição impressa. Confira a edição brasileira no site http://diplo.uol.com.br/.
O debate acontecerá no dia 27 de maio, das 15 ás 18 h, no 
Palácio de Convenções do Parque Anhembi, em São Paulo.
 

terça-feira, 29 de abril de 2008

Para quem quer se aprofundar

Tenho recebido muitas consultas a respeito de material informativo sobre responsabilidade social, especialmente aqueles que relacionam o tema com a comunicação. Pra começo de conversa, acho que dois livros fundamentais para se ter uma visão histórica e mais isenta (ou seja, fora do ambiente empresarial) são os da Joana Garcia (O negócio do social) e da Natalie Beghin (Filantropia Empresarial). São pequenos mas bem ricos.
 
Alguns sites com muito material - www.ethos.org.br, www.gife.org.br, www.rits.org.br, www.andi.org.br.  Um site português com muita informação é o www.sairdacasca.com (inclusive sobre história do conceito de desenvolvimento sustentável, vejam em http://www.sairdacasca.com/respsocial/evolucao.asp). Especificamente sobre imprensa e RSE, dêem uma olhada em http://www.uniethos.org.br/DesktopDefault.aspx?TabID=4176&Alias=uniethos&Lang=pt-BR. Lá é possível fazer o download das publicações.
 
Algumas publicações eletrônicas sobre o tema: http://www.plurale.com.br/, http://envolverde.ig.com.br/.
 


Vale a pena dar uma olhada no programa de tv Balanço Social, da TV Cultura. O link é esse: http://www.tvcultura.com.br/detalhe.aspx?id=252.

Dunga fala em evento de responsabilidade social

Com o tema Competição e Superação: como utilizar os conceitos do esporte para obter excelentes resultados na sua empresa, o técnico da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga, fará uma palestra no 3º PRÉ-MEETING DE RESPONSABILIDADE SOCIAL. O evento é promovido pelo Instituto Bola Pra Frente, dos ex-jogadores Bebeto e Jorginho, no dia 14 de maio de 2008, de 8 h30minàs 12h30min, no Teatro Sesi (R Graça Aranha, 1 - Centro - Rio de Janeiro).

As Inscrições são gratuitas e limitadas pelo endereço www.bolaprafrente.org.br/premeeting. A entrada é uma resma de papel A4.

               

 

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ainda o que motiva uma empresa na direção da RSE

Grandes empresas estão se tornando verdes por razões totalmente egoístas. Esta é a conclusão do repórter Jess Worth, da cooperativa de jornalistas New Internationalist (NI), depois de participar do evento GreenCorp — autodenominada primeira conferência européia de alto nível para examinar a interseção entre a mudança climática e os grandes negócios.

Leia aqui a reportagem, publicada em dezembro de 2007, mas que toca em questões que continuam relevantes e atuais.

Repórteres sem fronteiras acionam patrocinadores dos Jogos Olímpicos da China


Illustration : JO : RSF investit les assemblées générales des sponsors

A organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) tornou-se acionária de multinacionais patrocinadoras dos Jogos Olímpicos da China, com o objetivo de pressioná-las sobre a questão dos direitos humanos no país que está prestes a sediar as Olimpiadas de 2008..
Entre as empresas escolhidas como alvo, estão Coca-Cola, Adidas, Swatch e McDonald's. Desde fevereiro deste ano, a RSF compôs um portfolio com ações das quatro patrocinadoras dos Jogos Olímpicos, para sensibilizar os acionistas, dirigentes e consumidores, porque acredita que as empresas tem um papel a desempenhar na defesa do espírito olímpico.
A primeira intervenção ocorreu no dia 16 de abril, na assembléia anual dos acionistas da Coca-Cola, em Wilmington, no estado de Delaware, Estados Unidos. Um integrante da RSF leu um documento, enquanto vários outros membros da organização exibiam cartazes do lado de fora, ao lado de militantes da Anistia Internacional.


Do verde-bebê ao verde-musgo

A revolução verde, motivada pela crescente preocupação com a crise climática, está fomentando a demanda por produtos ecológicos - o que infelizmente também alimenta a tentação do marketing de pintar os produtos mais verdes do que eles realmente são. Enquanto alguns consumidores estão se tornando mais atentos às questões ambientais, de acordo com uma recente pesquisa, o excesso de propaganda verde continua a jogar areia sobre os olhos de muitos.

Um recente relatório sobre o consumo consciente, desenvolvido pela agência BBMG para o Centro para Cidadania Corporativa do Boston College, encontrou um saudável ceticismo. Consumidores preferem atributos ambientais bem específicos, como "reciclável", "biodegradável" e "produzido localmente", em vez de genéricos rótulos "verdes", de acordo com mais de 200 adultos pesquisados.

A pesquisa, batizada de The BBMG Conscious Consumer Report identificou uma distância "verde" entre a inocência dos consumidores e a realidade. Quase metade dos entrevistados consideram que "ambientalmente amigável" significa "positivo" ou "benéfico" para nossos ecosistemas, com menos de um quarto reconhecendo que isso signfica "menos negativo" que o produto antecessor ou que o concorrente. Quase a metade dos pesquisados também acreditam que os anúncios ambientais corporativos são honestos e precisos.

Para saber mais sobre o relatório -- http://www.bbmg.com/index_news.html